segunda-feira, 24 de agosto de 2009 às 03:23
Ao som qualquer de uma lua crescente no céu

'Talvez um voltasse, talvez o outro fosse. Talvez um viajasse, talvez outro fugisse. Talvez trocassem cartas, telefonemas noturnos, dominicais, cristais e contas por sedex (...) talvez ficassem curados, ao mesmo tempo ou não. Talvez algum partisse, outro ficasse. Talvez um perdesse peso, o outro ficasse cego. Talvez não se vissem nunca mais, com olhos daqui pelo menos, talvez enlouquecessem de amor e mudassem um para a cidade do outro, ou viajassem junto para Paris (...) talvez um se matasse, o outro negativasse. Seqüestrados por um OVNI, mortos por bala perdida, quem sabe. Talvez tudo, talvez nada.'

Caio F.

(...)

6 comentários

  1. Talvez tudo, talvez nada.

  2. Anônimo Says:

    Talvez seja sempre o talvez. E o nada será tudo, mesmo que pouco. Tanto talvez que nada.

  3. Camilinha Says:

    Talvez tudo, talvez nada.
    Tanto vale o tudo e o nada.
    *
    estava vendo meus antigos posts...
    e os seus também e como houve progresso de ambas as partes.
    Um ano já com vc aqui
    :)

  4. Tais vezes.

  5. Silvia Says:

    talvez tudo! talvez nada!

    O importante é ser, sentir, viver!

    incrível, suas palavras me inspira!

  6. Lindo!
    O talvez é uma certeza incerta, uma verdade falsa, um por que não respondido... é dia nublado, é final de tarde, é um dia ameno.
    Beijos, e inté :*