*É pra você que eu escrevo. Pra você que tem a lua no olhar.
Primeiro eu preciso ainda de alguns goles gelados pra poder continuar aqui e te dizer tudo que eu andava acumulando aqui dentro. Tudo que há um tempo não passava pela garganta seca, que as mãos trêmulas já não encontravam no escuro, que já não escreviam mais por simplesmente ter deixado um pouco de acreditar.
É isso, acreditar, lembra? Tudo outra vez, cada vez mais, acreditar, talvez enlouquecer, me achar e me perder.
Acontece que eu andei pensando tanto em flores nos últimos dias. E quando eu olhava pra todos os lados e via flores e mais flores, vi uma flor mais flor que a própria flor, tão ali no jardim, sendo flor sem saber.
Magnólia, no fundo eu sabia. Flor tão mulher. És flor complexa, belle, toujours. Uma flor inesperada por assim dizer. Mas no começo, pensei que talvez fosse margarida (isso não é algo ruim), e aí, foi mais..bem mais. Eu reguei sem querer/querendo. Quando me dei conta você já não cabia mais ali naquele vasinho de margarida. Quis um lugar só seu, especial. Eu quis isso. E então você se mostrou magnólia.
Se mostrou arte, poesia, rara. E então eu te plantei junto de mim, junto aos gerânios, no mesmo vaso, pintado por acaso de azul e vermelho.
Hoje sonhei com eles, com o gerânio e a magnólia. Eles entrelaçaram as raízes como se dissessem:
- Não me solta.
- Não te solto.
Soltos, livres – E o mundo a sua espera...
Fortuito.
Há 6 anos
azul e vermelho, quando comungam, nunca é acaso.
aplausos e sorrisos
Simplismente lindo.
Palavras encaixadas em uma esfera de polaridade positiva e negativa "equilibrio"
O acaso esta ai pra gente aprender e a agradecer os minutos que pensamos muitas vezes em ja ter fim.
Adorei...
bjos
Maravilhoso!!!!
- Não me solta.
- Não te solto.
e eu pensei que seria lindo ouvir e dizer isso. [2]
Eu não entendo. Como pode ter tanto dom assim! haha...
Parabéns! Eu AMEI!
Beijos =)