Os ventos também acertam as direções, será?

sábado, 30 de agosto de 2008 às 21:10
Brisa incerta, como quase tudo que existe. Como quase tudo que tenta existir, por um segundo que seja. Mas não importa quanto certo pode ser. Ser já basta. Quase sempre.

Ser envolve tanta coisa, e há tanto medo e tanta vontade, que tudo vira nada, tudo não é concreto. E isso é bom, livre, como a poesia, como tua beleza e a de todos nós.
Aquela beleza oculta e boa que se descobre aos poucos, gole a gole, sem pressa, porque é pra sempre, essa certeza incerta.

Certeza boa que somos, estrada sem placas rumo à algo que seja lá o que for, é bom. E não é bom atoa. É bom porque assim queremos, as vezes até sem querer.
E sem querer, vamos querendo, sem pressa, sem destino comum-certo-planejado.

Planejamos a essência, ser, felicidade. Aos poucos, gole a gole, sem gelo.
Um brinde eterno à incerteza,
porque o certo, é certo demais pra nós.